quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Uma geração que precisa de Deus


A iminência quanto ao evangelho, para está geração, está intimamente ligada às decorrências da pecaminosidade desenfreada do homem. É de práxis humana não se conformar como o mundo, que vem sendo regido; entretanto, sua preocupação é infundada à partir do momento em que ele não reconhece o seu papel, como componente do mundo, e um futuro cooperador para verdade cristã. Costumava pensar comigo mesmo que, a humanidade, ao decorrer do tempo, havia perdido o significado e o sentido de algumas palavras, como: amor, amigos, vida etc. Confesso que, durante esse momento, não vivia um tempo tão esclarecido como agora, porém, mantenho o posicionamento de que a semântica não confirma a prática das palavras, e nem, muito menos, os seus atos e ações; não obstante, a respeito do pouco efeito dessas palavras hoje, e a maneira pela qual esta é regida, se confirmam por meio das palavras de Jesus:

10 “Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. 
11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. 
12 E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará
13 Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. ” 
(Mateus 24: 10 a 13)

Apenas para não perdermos a veia teológica, e fazendo uma boa aplicação do texto em Mateus 24, em concordância com os estudos, seu gênero se encaixa inteiramente no que eles nominam como gêneros apocalípticos. Acostumaram-nos a aprender, que apocalipse se trata somente de uma realidade futura, mas, muito mais do que futuro, o gênero apocalíptico está ligado a algo presente, e, aplicado a boa hermenêutica, o esfriamento do amor é real em nosso tempo, diferente do que aconteceu no passado.

Como bons cooperadores desse reino, devemos prestar fidelidade a ele com total entrega de nossas vidas. Nos tempos passados, quando prisioneiros eram capturados, e eram submetidos a serem escravos, estes mesmo deveriam jurar fidelidade ao rei. A realidade de sermos escravos do pecado, e de que nem mesmo temos força para não deixar de pecar, pelo fato de ser algo instintivo, de nossa natureza. Me faz lembrar que sou escravo, mas pelo amor de Deus, sou chamado de filho.

Se tratando da realidade do ser, temos alguns pensamentos errôneos e que muitas vezes passamos a diante. Gostamos de pensar em um céu com porteiro, e assim como em uma festa com segurança na porta; contudo, aquele que não tiver convite e nem seu nome na lista de presença, será convidado a retirar-se e ir ao caminho oposto. Neste caso o inferno.

Agora, pare por um instante.¹ Abra um pouco sua mente e pense da seguinte forma: toda humanidade andando para um abismo, do qual, também, em suas parábolas, Cristo, refere-se ao inferno; porém, toda humanidade está vendada, amordaçada. Com tampões, para exagerar, o que estamos imaginando. Vamos coloca-la até de capacete. Todos andando para o precipício. E, então, Deus, lá atrás, gritando e sacudindo a cada um, “Ei! Voltem aqui!”. “Quero amar vocês!”. Imagine que, a cada um que Deus consegue fazer ouvi-lo, começa a voltar na contramão. Eu prefiro ficar com essa exemplificação ao contrario da apresentada no início deste parágrafo.

Certa vez, Chesterton disse o seguinte, "Só um corpo vivo é capaz de nadar contra a correnteza, porque um corpo morto já se entregou a ela!" Essa frase se encaixa com o que já tratamos, entretanto, existem aqueles que vão falar; “Mas Jesus não disse isso”. Observem esta passagem:

“21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? 23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”  
(Mateus 7: 21 a 23)

A admoestação de Jesus não é sobre o céu ou o inferno. Se você perceber o contexto anterior, Ele está falando sobre falsos mestres, legalismo e, até fazendo referência à expulsão de demônios. Como vai dizer Craig Keener², que alguns judeus usavam nome de Salomão para a expulsão de demônios³. Essa geração precisa ouvir ao Deus que está clamando. Precisa ouvir às pessoas que estão compartilhando da mensagem do Cristo, que no ministério de misericórdia, veio trazer para humanidade aquele que jamais ouviríamos. A geração sempre esteve cega e isso não é novidade, entretanto, a novidade de vida de Cristo está estampada em todos os pequenos detalhes.

Escrito por: Anderson Mattos
Revisado por: Cleber Soares

Notas:
www.youtube.com/watch?v=gd8v9qUXJSA (exemplo de inferno à partir do 6:30 minutos)

2º Comentário Histórico-Cultural da Bíblia – Craig S. Keener


3º Antiguidades – Flavio Josefo

Uma geração que precisa de Deus

A iminência quanto ao evangelho, para está geração, está intimamente ligada às decorrências da pecaminosidade desenfreada do homem. É de ...